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Secretária de Educação avalia propostas sobre CMEI’s

por dircom — publicado 01/11/2018 17h22, última modificação 01/11/2018 17h22

Os dezessete Vereadores da Câmara Municipal de Divinópolis estiveram na tarde da terça-feira (30) na Prefeitura de Divinópolis para discutir sobre o possível fechamento dos CMEI’s Douglas Miguel Vilela (bairro Santo Antônio) e Victor Hugo Lopes (bairro Sagrada Família) e da Escola Municipal Oribes Batista Leite. Na ocasião estiveram presentes a Secretária Municipal de Educação Vera Prado, a Secretária Municipal de Administração, Raquel Freitas e o secretário de Governo, Roberto Chaves.
Inicialmente a Secretária de Educação explicou que a lei prevê que seja feito o zoneamento na região das escolas e centro educacionais para priorizar os alunos que residem na área mais próximas das escolas. E durante este zoneamento, foi identificado apenas oito crianças cadastradas para o ano de 2019 no CMEI Victor Hugo Lopes. Atualmente o CMEI comporta 55 crianças, e segundo Vera Prado o local é inadequado, por ser uma espaço residencial, sem as devidas estruturas que uma escola necessita para atender os alunos.

Vera Prado e Prefeito Galileu-CMEIVera Prado afirmou que esteve no CMEI conversando com a diretora, e que se colocou a disposição para participar de uma reunião com os pais para explicar os motivos do encerramento das atividades, porém segundo Vera a diretora disse que não haveria necessidade e que informaria aos pais. “Temos que gerenciar bem os gastos públicos para não se tornar uma improbidade administrativa. Eu não posso ter um gasto de aluguel, onde há 700 metros eu tenho um prédio público totalmente adaptado e que abriga todas as crianças e serão muito bem recebidas, com toda equipe”, explicou Vera Prado.


Já as mães que também participaram da reunião alegaram que as crianças de três anos precisam de acompanhamento especial, e o CMEI oferece este tipo de serviço com as assistentes e professoras. Segundo elas(mães) há casos de crianças com deficiência ou necessidades especiais que vão precisar de uma atenção maior do que numa escola comum. Um dos encaminhamentos que deverá ser analisado pelo Executivo é que seja dado o prazo de um ano para as mães se adequarem a nova realidade, e que as crianças sejam transferidas somente em 2020.


A situação do CMEI Douglas Miguel Vilela já e estrutural, considerando que é um prédio de quatro andares sem acessibilidade, e sem laudo da Vigilância Sanitária. Devido essa situação a Secretária de Educação se disse preocupada com a segurança e a regularização dos laudos, e sob este ponto de vista Vera Prado acredita ser mais viável transferir os alunos para a Escola Municipal Oribes Batista que fica a oito quadras do CMEI.


Uma das propostas feitas pelas mães durante a reunião foi que seja alugado um outro imóvel em condições de receber as crianças do CMEI, e de acordo com Vera Prado o fato de transferir as crianças geraria uma economia aos cofres da Prefeitura na faixa de R$ 1,3 milhão. “A mesma situação no CMEI Douglas Miguel Vilela. Eu tenho o Oribes a sete ou oito quadras abrigando todas as crianças lá também. Com toda uma estrutura bem montada para a educação infantil. O local possui quadra, banco de areia, tem parquinho, piscina e refeitório. No Douglas Miguel hoje nem refeitório tem para as crianças, que se alimentam na própria sala”, acrescentou. O laudo da Vigilância sanitária encontrou irregularidades com relação a infraestrutura. De acordo com o relatório, no local há inadequadas condições gerais de acessibilidade, ausência de tela milimetrada nas janelas, ausência de local para guarda de objetos pessoas e ausência de revestimento na pia.

Vera Prado-CMEI
Outra proposta que será analisada pela Secretária de Educação é a implantação de uma sala de aula no período integral para atender as crianças que os pais trabalham durante o dia todo. A secretária explicou que na quinta-feira dará uma resposta sobre as solicitações da população. “É uma improbidade administrativa, não posso alugar duas casas, onde temos prédio público próximo. Nós estamos fazendo pelo bem das crianças, as colocando em sala de aula com toda infraestrutura, bem adequada”, finalizou.

 


Texto e Fotos: Liziane Ricardo