CPI da UPA apresenta relatório das investigações
Na última terça-feira (16), na 13º Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Divinópolis, foi apresentado o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto Cordeiro, que foi nomeada pelo presidente da Câmara, vereador Eduardo Print Júnior, e assinado por todos os outros 16 vereadores.
A CPI é compostas pelos Rodyson do Zé Milton (presidente), Hilton de Aguiar (relator) e Eduardo Azevedo (membro). A intenção da CPI, quando foi instaurada ainda no mandato passado, era de investigar e fiscalizar as possíveis irregularidades, da UPA de Divinópolis.
Na ocasião, o relatório apresentado pela CPI, apontou diversas irregularidades na Unidade. No entanto, o textou destacou que a mesma ainda está sob investigação da Polícia Federal, e, por este motivo, encerraria as atividades da CPI, enquanto as apurações são concluídas.
O relatório foi assinado pelos vereadores Rodyson do Zé Milton e Hilton de Aguiar. No documento os vereadores relataram que não houve fato determinado que justifique a legalidade do processo da referida Comissão Parlamentar de Inquérito. Trata-se de matéria que vem sendo investigada pela Polícia Federal e que encontra-se em andamento, haja vista procedimentos já efetuados, conforme noticiados nas redes sociais e imprensa local.
“O relatório apresentado realmente constatou algumas irregularidades, mas iremos esperar o parecer da Polícia Federal, sobre as investigações ainda em andamento. A CPI só está autorizada a investigar um fato preciso, com delimitação adequada e suficiente para evitar dúvidas quanto ao objeto da apuração. Mas nada impede que, tão logo que surja fato novo, o mesmo seja objeto de nova investigação, podendo sim ser instituída uma outra CPI”, destacou Rodyson.
Entretanto, o vereador Eduardo Azevedo, no uso de sua prerrogativa, não concordou com o relatório apresentado e deixou registrado no documento que o fato de existir investigação policial em curso, não constitui óbice ao prosseguimento da CPI.
“Não temos a pretensão de fiscalizar o trabalho policial ou mesmo de se buscar fazer trabalho mais eficiente. Fato é que, não se tem ciência das conclusões a que a investigação chegou ou até que ponto se estendeu. Neste contexto, a diligências e passos que poderiam ser empreendidos para tornas a CPI efetiva antes da medida que se apresenta, tais como convite ao delegado para estabelecer ao poder legislativo o que até então se apurou, bem como analise do inquérito policial”, destacou Eduardo.