Escola do Legislativo inicia Curso de Libras

por Samira Cunha - DIRCOM CMD — publicado 15/05/2023 17h41, última modificação 15/05/2023 17h41
Lei de autoria da Vereadora Ana Paula do Quintino é colocada em prática.

 A Câmara Municipal de Divinópolis, iniciou hoje (15/05), o Curso de Capacitação na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para servidores no município de Divinópolis. O curso aconteceu na sede da Escola do Legislativo e é um Projeto de autoria da Vereadora Ana Paula do Quintino do ano de 2021.

 

O curso de capacitação em Libras tem como objetivo assegurar às pessoas com deficiência auditiva o direito de serem atendidas nos órgão públicos municipais por servidores e prestadores de serviço habilitados em língua de sinais.

 

De acordo com Roberto Franklin, diretor da Escola do Legislativo, o cumprimento da lei, de autoria da Vereadora Ana Paula, traz o sentimento do dever cumprido, “A Câmara Municipal de Divinópolis por meio da Escola do Legislativo se prontificou a fazer o curso para os servidores da Câmara.” Ressaltou Franklin.

 

Para Graciele Kerlen Pereira Maia, professora e tradutora de libras que ministrou o curso na tarde de hoje, é muito importante saber que teremos uma instituição pública com pessoas capacitadas para receber e acolher os surdos. “A satisfação de iniciar a primeira turma para o Curso de Libras me deixa feliz em ensinar e compartilhar tantas palavras para atenderem a comunidade surda com eficiência”, disse Graciele.

 

Autora da proposta de lei sobre a essência da capacitação dos servidores, a Vereadora Ana Paula do Quintino, ressalta sua felicidade em ver se projeto sendo colocado em prática. “ Além de promover a inclusão, traz para o aluno uma nova perspectiva sobre sua atuação no mercado de trabalho, seja aonde estiver atuando profissionalmente”, salientou Ana Paula.

 

A relação entre o homem e o mundo acontece mediada pela linguagem, porque permite ao ser humano planejar suas ações, estruturar seu pensamento, registrar o que conhece e comunicar-se. A língua é o principal meio de desenvolvimento do processo cognitivo do pensamento humano. Por isso a presença de uma língua é considerada fator indispensável ao desenvolvimento dos processos mentais”, ponderou a Vereadora Ana Paula do Quintino quando da justificativa de seu projeto que se tornou lei.