Município contratará empresa para fazer Geoprocessamento
Os técnicos da Prefeitura de Divinópolis estiveram na manhã desta quinta-feira (18), na Câmara Municipal para apresentar para os Vereadores a proposta do Geoprocessamento que deverá ser contratado através de licitação realizada pelo Poder Executivo. A reunião contou com a presença dos edis: Josafá Anderson, Edson Sousa, Janete Aparecida, Sargento Elton, Renato Ferreira, Ademir Silva e Cleitinho Azevedo.
O Geoprocessamento é uma ferramenta de Gestão com uma tecnologia muito avançada, no qual fará sobrevoos na cidade para verificar a topografia e as construções existentes. O processo utiliza de programas de computador que permitem o uso de informações cartográficas, mapas e plantas que podem ser utilizadas para diversas aplicações.
“Esse material vai poder ser trabalhado em quase todas as secretarias, a exemplo do Meio Ambiente que terá o mapeamento das áreas de preservação permanente (APP). Outro exemplo é no setor da educação que será possível verificar o volume populacional da região para ver a possibilidade de se abrir novos centro educacionais, postos de saúde, áreas propicias de focos da dengue, drenagem, esgoto, localização de imóveis e etc. Enfim, além desses há tantos outros exemplos que serão possíveis de agilizar o serviço das secretarias com este geoprocessamento”, explicou a Secretária de Fazenda Suzana Xavier.
De acordo com a Secretária de Fazenda, foi aberta uma licitação para a contratação de uma empresa para fazer o Geoprocessamento em toda a extensão territorial do município. A empresa vencedora da licitação ofertou o preço de R$5,4 milhões para a implantação da ferramenta no município, e ainda será realizado um treinamento para os servidores do Executivo aprender a manusear o programa. Questionados sobre a forma de pagamento do geoprocessamento, Suzana Xavier e o Procurador Wendel Santos explicaram que há a possibilidade se fazer um empréstimo com a projeção de pagar a quantia no prazo de 5 anos. Considerando a arrecadação do município que gira em torno de R$ 26 milhões, os técnicos acreditam ser possível pagar R$1 milhão por ano com a própria arrecadação.
Os Vereadores presentes na reunião lembraram que deve ser cobrado da população apenas aquilo que é justo, visando não prejudicar os cidadãos. O Vereador Josafá Anderson propôs aos técnicos do Executivo, que o geoprocessamento deveria obedecer a planta das residências para que seja feita a base de cálculo. “Se for levar em consideração as varandas, garagens e coberturas metálicas sem edificações, a população ficará prejudicada com o reajuste do IPTU”, reforçou o vice-presidente da Casa. O parlamentar lembrou ainda que as falhas no envio de verbas do Governo do Estado estão comprometendo os cofres públicos, e talvez este não seja o melhor momento para se fazer um empréstimo deste porte. Os Vereadores Edson Sousa e Janete Aparecida disseram que irão estudar melhor a proposta do empréstimo antes de tomar uma decisão na hora da votação.
A Secretária de Fazenda ressaltou que para aprovação do empréstimo de R$ 5,4 milhões, será necessário que os Projetos passem pelo crivo do Poder Legislativo através das mensagens modificativas que deverão ser enviadas pelo Executivo junto da peça Orçamentária de 2019.
Texto: Liziane Ricardo Foto:Helena Cristino