Novo sistema de votação por tablets trará economia de R$180 mil
O processo de digitalização dos serviços da Câmara Municipal de Divinópolis gerará uma economia nunca antes vista na Casa Legislativa. Esse é um dos principais pontos destacados pelo vereador e presidente da Câmara, Eduardo Print Júnior (PSDB), em esclarecimentos sobre os cortes de gastos no legislativo.
No comando da Mesa Diretora desde janeiro, Print Júnior colocou como prioridade a gestão transparente e econômica na Câmara. Uma das primeiras medidas foi em relação ao aluguel dos telões utilizados no plenário. Até março, eram gastos cerca de R$6 mil em alugueis com o as telas e o sistema utilizado nas reuniões ordinárias, o que resultava num gasto anual de R$72 mil. Contudo, com investimento único de R$60 mil, a Casa eliminou este gasto e passou a contar com sistema próprio.
“Fizemos a implantação do nosso próprio sistema, com a compra das tvs, tablets e notebooks a serem usados no plenário, utilizando a ferramenta gratuita disponível no SAPL para registro da reunião. Esse investimento é importante pois, somando os 4 anos de alugueis com o telão e o sistema, a Câmara gastaria cerca de R$240 mil. Já levando em conta o investimento de até R$60 mil nos equipamentos próprios, economizaríamos cerca de R$180 mil reais”, contou.
TABLETS
Os tablets chegaram na última semanas e já farão parte do rito de reuniões nos próximos dias.
"Estes materiais são exclusivos do plenário, não sendo utilizados para uso pessoal. Com isso, economizaremos em papéis impressos e daremos continuidade ao processo de economia estimado com o novo sistema", destaca.
O orçamento para a compra dos tablets foi realizado em diversas lojas especializadas, como demanda o regimento e o processo de compra exigido pelo poder público para aquisição de materiais. Entretanto, mesmo com o artigo em preço mais baixo em lojas de produtos diversos, alguns estabelecimentos não contavam com as certidões necessárias.
"Para todas as compras dos poderes públicos, precisamos destas certidões, seja para Câmaras ou Prefeituras. São requisitos básicos exigidos em todos os setores públicos. As lojas que não têm, não podem participar do processo de compra e venda", esclarece o vereador.