Presidente da Câmara reforça à população importância de receber o Censo 2022
Começou nesse mês o Censo 2022. Após dois anos de planejamento para o retorno devido a Pandemia do Coronavírus, o programa, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), tem previsão de visitas em todas as cidades do país. O último Censo foi realizado em 2010 e, doze anos depois, é ainda mais destacada a importância dos dados coletados para a execução de políticas públicas municipais.
Em Divinópolis, a Câmara Municipal é uma das maiores parceiras do IBGE para a realização destas pesquisas. A Escola do Legislativo, localizada no Edifício Costa Rangel, é o principal ponto de apoio dos recenseadores, onde realizam reuniões estratégicas e outros serviços ligados à coordenação de equipe.
O vereador Eduardo Print Júnior (PSDB), Presidente da Câmara Municipal, reforçou o compromisso social da instituição ao se demonstrar apoiadora do IBGE. “Para que nós, vereadores, possamos debater leis e apresentar projetos voltados para a área socioeconômica, é de extrema importância que tenhamos dados atualizados de nossa cidade. O Censo tem esse intuito. É através dele que saberemos o quão Divinópolis cresceu nos últimos dez anos, quais as regiões que carecem de mais infraestrutura, onde estão localizadas as famílias em situação de vulnerabilidade social, dentre outros fatores que contribuem com o crescimento da cidade”.
Print Júnior lembrou ainda que várias pessoas se sentem incomodadas em fornecerem dados e responderem às perguntas, mas que isso é fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos. “São quatro ou cinco perguntas que não vão tirar nem cinco minutos do seu dia. Cada recenseador visita, em média, até 200 domicílios diariamente. É um trabalho árduo, complexo, mas que nos dará uma visão correta do caminho a seguir em busca do desenvolvimento de Divinópolis. É importante que as pessoas tenham essa consciência, uma vez que é uma pesquisa realizada de dez em dez anos”.
O coordenador de equipe Jhonny Domingos, que realiza o trabalho de organização das equipes, revelou que alguns recenseadores já foram intimidados nas visitas. “Algumas pessoas não entendem a importância deste trabalho e humilham os recenseadores. Alguns pediram demissão após serem vítimas de racismo e machismo em determinadas situações. São coisas que vão além da recusa em responder às perguntas, e precisamos combater isso”.
Por fim, o Presidente da Câmara fez coro para que todos os moradores colaborem. “Se todos soubessem a importância do Censo para o país, levariam mais a sério. É baseado nessa pesquisa que tomaremos o rumo da cidade por pelo menos dez anos. O tempo de resposta das perguntas é ínfimo se comparado ao tempo de validade do Censo”, conclui.