Restos mortais do Cemitério da Paz são sepultados nesta segunda

por Marcela Knupp - Coordenadora de Comunicação CMD — publicado 17/05/2021 17h35, última modificação 17/05/2021 17h47
Membros da Comissão de Direitos Humanos estiveram no sepultamento e seguem acompanhando o caso.

A Comissão de Direitos Humanos acompanhou na manhã desta segunda-feira (17/05/2021), a recuperação dos restos mortais que foram do desmoronamento do Cemitério da Paz, no Centro de Divinópolis, no 31 de janeiro de 2020. Os restos mortais foram encaminhados do Cemitério Parque da Colina para o Cemitério Parque da Serra, com sepultamento às 9h.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, composta pelos vereadores Ana Paula do Quintino (Presidente), Ademir Silva (Secretário) e Wesley jarbas (membro), esteve presente na cerimônia.

De acordo com a Prefeitura, ao todo, 18 restos mortais foram recuperados garantindo o amparo das famílias e o respeito à memória das pessoas atingidas. O Decreto nº 14.187, publicado em fevereiro deste ano, possibilitou as intervenções necessárias no local, como o resgate dos restos mortais atingidos e contenção provisória, a fim de evitar novos transtornos.

“Ainda em fevereiro ocorreram negociações com todas as partes envolvidas, que decidiu o traslado dos restos mortais que estavam armazenados em uma sala destinada à velório do Parque da Colina para o Parque da Serra, dando mais dignidade aos restos mortais. Também foi decidido que os empreendedores do terreno próximo ao Cemitério da Paz arcarão com os custos do sepultamento dos restos mortais, incluindo as despesas mensais durante o período de 2 anos, ou até o término das obras no cemitério”, declarou a Prefeitura.

De acordo com a Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Ana Paula do Quintino, esse sepultamento de hoje demonstrou um avanço na resolução dessa situação que vem se arrastando desde o ano passado.

“A gente espera, conforme eu tive notícias, que os responsáveis pela construção faça a regularização necessária, já que foi estipulado prazo de até dois anos para que isso aconteça. Assim, os restos mosrtais das famílias possam voltar para o lugar de onde nunca deveriam ter saído, do Cemitério do Centro. A Comissão de Direitos Humanos irá acompanhar até o final desta desta demanda”, destacou Ana.